Ela é silenciosa.
É tranquila.
Ela é mais do que se pode ser algo.
Esteve presente antes mesmo do momento da primeira criação.
Anda descalça
Resiste ao sol, ao vento, à chuva, à seca,
ao relento.
Não é ruim, nem tampouco boa.
No mais, é amiga.
Talvez a única que mais me acompanha.
A cada nascer de dia
E a cada cair da noite.
A cada hora... a tempo.
Embora também não seja temporal.
E quanto mais tempo tenho ao lado dela,
E quanto mais a vejo, mais a respeito, a reverencio.
E quanto mais a aceito, mais aprendo com ela.
Ela é minha avó.
No entanto, não me garante mimos.
Ela é avó, porque não pode ser mãe.
E é sábia demais pra estar tão perto da minha geração.
Ela me conta histórias.
Ela me faz ninar.
Ela me abraça e me dá colo.
Ela está comigo.
Onde quer que eu vá, ela vai junto.
Em silêncio, paciente, certeira, com força.
Não é simpática, é simplesmente circunspecta.
Não é de agradar, mas não posso hoje negar que há algo de muito afetuoso nela.
sete dias - dia 2
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não quero acordar na promessa que te fiz
nada disso eu cumpri
acordar rançoso com café ralo e tabaco requentado.
vamos à vida, diacho. você disse que iria.
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